Ao tratarmos da intensificação da ocorrência de eventos severos climáticos nos últimos tempos, nos é trazido a dúvida sobre como podemos nos organizarmos para o futuro, objetivando reduzirmos as prováveis perdas humanas e de bens?

Valendo-se do conhecimento e experiência vivida pelas equipes que atuam dia a dia neste contexto, a Defesa Civil, representada no âmbito federal pelo CENAD (Centro Nacional de Desastre), trouxe 5 (cinco) importantes inovações em seu Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, são eles:

1 – Integração das diversas políticas territoriais;

2 – Elaboração de Planos de Proteção e Defesa Civil;

3 – Cadastro das áreas de risco;

4 – Educação sobre o assunto; 

5 – Criação de um Sistema Nacional de Monitoramento de Desastres.

Não é à toa que foram investidos quase uma centena de milhão nesta atividade de monitoramento, uma vez que ela é quem permite a prévia identificação do risco, para assim antever ações de prevenção e contingência.

Liderado pelo CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais), este monitoramento mostra o dia a dia ineficiente e improdutivo, hora pela baixa qualidade e precisão de seus alertas extremamente técnicos, hora pela capacidade técnica e de alcance de atender as demandas de um país continental.

Para as Defesas Civil, sobram então o difícil exercício diário de prever o futuro, com base no passado, sendo pressionado, por um lado pela população em busca de segurança, outro pelos órgãos de fiscalização, como o Ministério Público, que podem lhes questionar formalmente quando não agirem ao receberem um alerta impreciso de órgãos ou sistemas, que conhecem pouco suas realidades.

Vemos inúmeras iniciativas de Prefeituras e Estados, bem como empresas, situadas em regiões com significativa ocorrência de eventos severos, inbestindo em monitoramentos por conta própria. É o caso, por exemplo dos estados de Amazonas e Santa Catarina, Municípios de Niterói e Manaus, dentre tantos outros.

Para se fazer um monitoramento de qualidade, é sabido que há um grande esforço em acessar os dados atualizados de diversos sensores disponíveis nas áreas de interesse e adjacências. Este esforço é também pelo fato do dado estar em endereços diferentes de acesso e formatos proprietário. 

Bastante tempo é também desprendido na correção, organização, padronização e cálculo dos dados, uma vez que são disponibilizados em formatos diferentes. Quando não sofrem de apagão, por dependerem de um sensor de instituto ou órgão que não tem compromisso e verba para manter com qualidade e precisão o fornecimento deste dado. 

Apesar do afinco e obstinação em monitorar as áreas de risco, as Defesas Civil, em sua maioria, apresentam quadro de profissionais insuficiente. Isso faz com que o monitoramento manual e visual realizado, dure apenas o período de expediente. O ideal seria um sistema de identificação de alerta automatizado e seguro.

Comandantes e especialistas destas Defesas Civil, apontam constantemente a importância de se focar na inteligência, análise e relacionamento com a comunidade, deixando que sistemas executem a parte árdua do processo, de acessar as fontes de dados disponíveis, coletar, normalizar, processar a cada janela de atualização e cruzar com as áreas de risco local e seus limiares imputados pela equipe local. Só assim, quando necessário disparar de forma automatizada e constante (24X7) um alerta de risco simples e completo a quem é de direito.

Somente ferramentas com precisão para monitoramento, e que permita a interação entre dados diversos providos por organizações públicas e privadas, fará com que a cultura de monitorar para antever riscos seja implementada de verdade, e assim minimizaremos perdas e transformaremos a fundo a sociedade.

Transparência e precisão são fundamentais quando tratamos de risco social, para isso faz-se necessário o engajamento de todos. Alertas imprecisos, cuja metodologia é fechada, pensada por quem não conhece detalhes sobre o local, traz perda de credibilidade com a comunidade e exposição junto a órgãos fiscalizados, e ao final, os que sofrem pouco puderam opinar sobre.

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Escrito por: Fernando Leonardi e Paulo Simão 

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