O termo Cidades Inteligentes, em inglês: “Smart Cities”, surgiu na década de 1990, dando enfoque à novas tecnologias de informação e comunicação que, à época, começaram a ser incorporadas à infraestrutura urbana com o objetivo de aumentar a qualidade de vida dos cidadãos, através da melhoria da eficiência operacional e da gestão dos recursos municipais.

Esse processo passa pela geração de informações, baseadas em dados que estão na base da pirâmide do conhecimento, e vão levar a tomada de decisões, resoluções de problemas e criação de inovações.

Atualmente, tecnologias de ponta auxiliam no levantamento de dados geoespaciais, que garantem precisão e confiabilidade nos dados produzidos e consequentemente geram informações confiáveis que suportam decisões mais assertivas. Dentre as tecnologias empregadas para obtenção de dados, destacamos como inovadores o Mapeamento Móvel Terrestre 360° e os Mapeamentos Aerofotogramétrico e por Satélites de altíssima resolução que dão origem a imagens de altíssima qualidade e georreferenciadas que permitem um eficiente monitoramento das alterações do espaço urbano tais como a identificação de desflorestamento, descarte irregular de resíduos, novas construções e outros alertas, em um delta de tempo entre duas ou mais imagens.

O Mapeamento Móvel Terrestre 360° utiliza sensores altamente tecnológicos, integrados e montados sobre uma plataforma móvel (veículo automotor) para coletar imagens panorâmicas 360° com alta resolução e nuvens de pontos LiDAR coloridas ao nível do terreno, fornecendo informações com precisão milimétrica, trazendo agilidade na coleta de informações, diminuindo o tempo de resposta frente à dinâmica do município.

A partir destas imagens, é possível coletar informações estratégicas das cidades de maneira tanto automatizada quanto manual. Estas servem como insumos para diferentes projetos de engenharia, bem como para a Gestão Imobiliária e Cadastral, Gestão da Infraestrutura Urbana e de Equipamentos Urbanos

No Mapeamento Aerofotogramétrico, são tomadas imagens por sensores embarcados em aeronaves, que podem ser tanto em aviões como nos chamados VANTs (sigla para Veículo Aéreo Não Tripulado). Um dos principais produtos do Mapeamento Aerofotogramétrico consiste em um mosaico de imagens com nível de detalhe muito fino (alta resolução espacial), georreferenciadas e corrigidas das distorções do relevo e das lentes da câmera. Outros importantes produtos podem ser derivados a partir do mapeamento aerofotogramétrico, tais como informações pertinentes à altimetria da área imageada, como Modelos Digitais de Elevação com alta precisão e acurácia. Estes produtos podem ser empregados na regularização fundiária, cadastro imobiliário, planejamento viário e em várias outras vertentes.

Ortomosaico Aerofotogramétrico (resolução espacial de 3cm)
Fonte: Geopixel®

Modelo Digital de Superfície (resolução espacial 10cm)
Fonte: Geopixel®

Já o Mapeamento por Satélites utiliza imagens de sensores orbitais tecnológicos embarcados em satélites à aproximadamente 600 kms de altitude, com alta capacidade de revisita. Apesar da distância com relação à superfície da terra, as imagens possuem resolução submétrica, com até 30 centímetros. Aplicações comuns destas imagens estão relacionadas ao estudo de recursos hídricos, regularização ambiental, mapeamento temático e cartográfico.

O emprego das tecnologias e métodos citados, alidos à rigorosos processos de coleta e tratamento de dados, possibilitam a geração de informações de forma rápida, consistente e confiável aos municípios clientes da Geopixel®. Estas informações são utilizadas diariamente por milhares de servidores e municípes, e aliadas à outros produtos Geopixel®, aumentam a efiência de processos, facilitam as tomadas de decições e ajudam a construir cidades cada vez mais inteligentes, humanas e sustentáveis.

 

 

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